A fim de conhecer o ponto de vista dos funcionários
sobre alguns aspectos da Unidade Escolar Realengo, fizemos algumas perguntas.
Veja abaixo as respostas.
- Para você,
que é um dos funcionários mais antigos da Unidade e sabe pelas dificuldades que
passou, como é vê-la como está agora?
Josiel: A unidade, graças a Deus, evoluiu
muito. No início nem era aqui, foi na Gil Vicente, depois na Capelinha e da
Capelinha nós viemos para cá. E depois dessas mudanças todas pra cá, pelo que
nós podemos ver, é excelente. A evolução foi excelente.
Luiz Marcos
(professor de Matemática): A expansão do CP2 foi a melhor coisa que aconteceu com o local.
Nós acreditamos muito que ia dar certo. A vontade, o desejo de funcionar tanto
dos funcionários quanto dos alunos foi muito importante. Teve muita
complicação, muita dificuldade mas foi tudo superado. Hoje nós temos uma
unidade enorme, a maior do Pedro II e isso é o que mais a pessoa se orgulha no
Pedro II, desse trabalho em Realengo. Não teve outro trabalho igual, a gente
saiu quase do nada para chegar nesse complexo.
- A
biblioteca, quando a unidade começou, era muito pequena, depois foi para um
local provisório, até que o atual espaço foi inaugurado em meados de 2010. Como
você vê isso?
Funcionária
da biblioteca: Foi
muito necessário, porque a biblioteca era muito pequenininha e a gente só tinha
o ensino médio aqui. Com o crescimento das turmas a gente mudou para cá. Eu ainda
acho que não comporta, mas é um espaço razoável, o acervo quem que ser melhor
desenvolvido, mas eu achei positiva a reforma. Eles procuraram, de alguma
forma, dar uma estrutura melhor porque realmente [a unidade] cresceu de uma
forma monstruosa e aí não dá vazão. Um problema é a falta de profissionais,
porque, como você vê, agora a gente vai ter que fechar porque eu tenho que ir
embora e a pessoa da tarde ainda não chegou, então são algumas coisas que
acabam sendo ruins para todo mundo, mas eu acho que em termo de infraestrutura
está bom, são 33 computadores que estão funcionando, estão com internet... tudo
bem que a maioria dos alunos não estejam usando de maneira consciente, mas o
papel da escola de disponibilizar foi feito, aí vai da consciência de cada um,
e aí a gente faz também um trabalho para que a comunidade se conscientize, de
fazer um uso melhor para não interromper o uso e prejudicar pra quem não tem
mesmo como acessar fora daqui.
- Você tem uma relação forte com o Colégio, estudou e agora dá aulas aqui. Como isso é para você?
Sandro (professor de educação física): Trabalhar no CPII é um sonho para todo professor, e pra quem é ex-aluno é um sonho da vida, quando você é ex-aluno e faz uma licenciatura, uma graduação, geralmente você tem um sonho né, o sonho da vida é voltar pra dar aula no CPII, tem essa nostalgia. Pra mim é um orgulho muito grande, pela qualidade da escola, poder contribuir para que o ensino no CPII não perca a sua grandiosidade e qualidade, e pra mim também é um orgulho pelo fato de ter sido ex aluno, voltar aqui para poder tentar retribuir tudo que o CPII me deu. Eu estudei na Unidade Humaitá do CA até o ensino médio, o CPII influenciou bastante na minha formação como ser humano, então voltar aqui para poder retribuir isso é fenomenal.
Alice (professora de Inglês): Eu estudei na Unidade Tijuca desde pequena, do CA ao terceiro ano, minha mãe trabalhava lá, então eu sempre gostei muito do colégio, sempre foi uma coisa que fez parte da minha vida, meu irmão também estudou lá, meus amigos são de lá até hoje então eu gosto muito de dar aula aqui em Realengo, apesar de ser um pouco longe da minha casa, mas fora isso é uma unidade super bonita, que está super bem conservada, os alunos são legais, os professores também... é isso.